domingo, 12 de março de 2017

Chiang Mai, cidade dos templos e ponto de partida para santuário de elefantes

Segunda maior cidade tailandesa, Chiang Mai atrai turistas que querem ver elefantes e fazer trekking pelas montanhas. O que me fez incluir o destino na viagem foi a vontade de ter contato com elefantes. Valeu super a pena. Foi uma das experiências mais incríveis que tive na vida e, quando tiver oportunidade, voltarei a fazer. 

Saímos de Bangkok em um voo às 10h10 e chegamos a Chiang Mai no final da manhã. Com pouco tempo, preferimos contratar um guia local (o que nos pegou com o transfer no aeroporto) para fazer um tour privado aos templos e à cidade velha. Para o dia seguinte, o passeio ao santuário de elefantes já estava comprado. De tão fantástico, vou fazer um post à parte, especialmente sobre ele.

Observe um quadrado na imagem: é ali a cidade antiga, murada
O passeio com guia (o supersimpático e com ótima fluência em inglês Chatchawal, apelido Gobi, e-mail: saohemc@gmail.com) se revelou uma ótima opção. Isto porque Chiang Mai tem duas atrações principais: o templo principal Wat Phra That Doi Suthep, que tem uma pagoda enorme de ouro e uma lenda interessante por trás de sua criação, e a cidade velha, murada.
Enorme pagoda de ouro
Veja mais fotos de Chiang Mai neste álbum

Diz uma das lendas que um elefante branco levava relíquias budistas antigas do rei subiu a montanha, onde morreu. O templo teria sido construído nesse exato lugar 


Uma escadaria enorme leva à entrada do Wat Phra That Doi Suthep. Nós subimos de funicular e descemos pela escada. Repare na naga (uma espécie de cobra+dragão) gigante 
O templo fica no alto de uma montanha, a Doi Suthep, distante do centro uns 40 minutos do centro. Ali se chega apenas de táxi ou em excursão e tours privados. Perguntei sobre transporte público até lá, mas entendi que não há ônibus. Concluímos que seria mais prático fechar com o guia e foi uma decisão acertada.

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Fomos primeiro ao templo em Doi Suthep e depois à cidade antiga e murada. Tínhamos no total umas seis horas com o Gobi, tempo suficiente para conhecer, com calma, os lugares. Ele ainda queria nos levar a fábricas de seda, móveis e couro, mas preferimos usar o tempo na parte histórica e para aprender sobre o momento do país após a morte do rei, o governo (junta militar) da Tailândia e o budismo e tudo mais que tivemos curiosidade.
Durante um ano após a morte do rei — Bhumibol Adulyadej faleceu em outubro de 2016, aos 88 anos, 70 deles no poder —, todos os prédios públicos ficam com decoração de luto: faixas e fitas brancas e pretas e a imagem do rei para reverência da população. O corpo dele está no Grand Palace, em Bangkok, e recebe visitação de cerca de 5 mil pessoas por dia.

Na parte antiga, dentro do quadrado murado, visitamos os principais templos. Como são muitos (mesmo), a orientação do guia foi fundamental. Fomos ao Wat Chedi Luang, Wat Pan Tao Teak Temple, Wat Chiang Man (primeiro templo de Chiang Mai) e o Wat Prasingh. Em tempo: wat significa templo em tailandês.
Onde ficar
Há hotéis dentro da cidade antiga e alguns localizados nas ruas às margens do rio Ping River e perto dos mercados noturnos (night Market). O que ficamos (Holiday Inn) está localizado distante uns dez minutos (ao custo de 100 a 150 bathes) de tuk-tuk tanto do night market, como da cidade velha e dos restaurantes a beira do rio. Os hotéis na Charoen Prathet road e na Chang Klan road me pareceram mais requintados e mais perto dos lugares turísticos. Mas, como nada é muito longe, exceto o templo Doi Suthep, não acredito que faça uma diferença brutal.

Como se locomover
Em Chiang Mai, o que impera são os tuk-tuks. Se, em Bangkok, preferíamos táxi (com taxímetro) por ser mais econômico, lá nem vimos muitos táxis na rua e no hotel indicavam tuk-tuks. As famosas motinhos são, na verdade, um triciclo com cabine para três pessoas. Elas estão presentes em muitos países asiáticos — andei a primeira vez quando visitei a China. Antes de embarcar, um alerta: é preciso dizer aonde vai (aponte no mapa por vias das dúvidas, já que raramente os motoristas falam inglês) e acerte o preço. A não ser que esteja esbanjando dinheiro, não aceite o primeiro valor e negocie a corrida.
Restaurante Riverside: comida deliciosa e depois vira uma baladinha, com música ao vivo!
O que fazer
De dia, visite o templo Doi Suthep e ande pela a cidade murada para conhecer seus importantes templos. A cidade conta com cerca de 300 templos, o que torna impossível conhecer a todos. Os principais (também citados acima) estão apontados nos mapas da cidade. 
À noite, vale dar uma volta nos mercados noturnos. E aqui uma observação: pelo que entendi, chamam night markets tanto os lugares fechados que concentram várias lojas de roupas, comidas, presentes, flores etc., como o Kalare Night Bazaar e o Warocot; como as ruas que durante a noite recebem barraquinhas que vendem principalmente objetos de decoração, roupas, artesanato e umas comidinhas. Vale dar uma volta na rua e depois entrar em um destes locais fechados. Chegamos umas 19h e estava vazio. Pudemos passear bastante, fazer umas comprinhas (lembre-se de pechinchar sempre  e muito!) e depois escolhemos um restaurante para jantar.

Desde Chiang Mia partem passeios para conhecer santuários de elefantes (imperdível), andar no lombo do elefante (questionável... pensa: eles andam acorrentados), fazer trilhas pelas montanhas e conhecer o Inthanon National Park, safaris (ainda não entendi se é tipo zoológico ou tipo safari de verdade) e, tendo mais tempo, vale a pena bate-volta até a cidade Chiang Rai para ver o templo branco, o Wat Rong Khun.
Os mercados de rua de Chiang Mai são ótima opção para quem quiser comprar lembranças da Tailândia. Muito artesanato, roupa, temperos!! A cidade é conhecida pela rota da seda. Eu não tive tempo de visitar as fábricas. Acredito que possa valer o passeio caso tenha uns dias a mais. 
Onde comer
Além dos mercados noturnos, uma ótima opção são os restaurantes à beira do rio Ping. São três, um ao lado do outro: Deck 1, Riverside e Good View. Na primeira das duas noites em Chiang Mai, fui ao Riverside e adorei. Era sexta-feira e o lugar virou uma baladinha com banda ao vivo. A comida estava ótima e o espumante (um francês blanc de blancs), delicioso.
Quanto tempo ficar
Eu fiquei duas noites, chegando numa quinta-feira perto do meio-dia e indo embora no sábado de manhãzinha. Este tempo foi suficiente para conhecer o básico da cidade e visitar um santuário de elefante. Mas, se o roteiro permitir, acho que três noites deve ser o ideal. Senti falta de caminhar pela cidade e explorar seus cantos por minha conta.
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