segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Perder-se pode ser uma ótima ideia em Versalhes


* Por Guilherme Batimarchi

Em minhas últimas férias, em julho, finalmente viajei à Paris e tive a oportunidade de conhecer a cidade que, na minha opinião, é um dos melhores lugares do mundo pra se viver. Graças a uma série de dicas de amigos e posts desse blog, conheci a Cidade Luz fora dos roteiros turísticos. Uma Paris mais parisiense, por assim dizer. Falar sobre tudo que vi e vivi lá ocupariam laudas e mais laudas, por tanto, tomei a difícil decisão de escolher um lugar específico para escrever neste meu primeiro post.

Um dia após desembarcar em Paris, minha namorada e eu fomos ao Palácio de Versalhes. Famoso por sua história, seus jardins e pelo que representou ao mundo nos últimos 400 anos.

São 700 hectares entre o castelo e seus jardins, a dica é chegar cedo, por volta de umas 10h, para aproveitar tudo que este maravilhoso lugar tem a oferecer. O passeio ao palácio tomará um dia inteiro de visita.

Construído em 1660, para se tornar a moradia real de Luís XIV, Versalhes coleciona histórias, obras de arte e uma arquitetura inimaginável, cheia de detalhes, desde o piso em mármore até as pinturas nos tetos dos cômodos.
Apesar da enorme fila e muitos turistas o passeio vale a pena, mesmo porque nem todos tem paciência de conhecer os jardins por inteiro ou os outros dois palácios que compõe o complexo: o Petit Trianon, moradia da rainha Maria Antonieta, e o Grand Trianon, palacete destinado a recepção de convidados da corte. 

Para quem estiver disposto a conhecer todo o jardim é melhor que esteja preparado, pois serão horas e horas de caminhada. Um bom tênis e um mapa são fundamentais. Mas, mesmo com o mapa, perder-se é muito fácil.

O jardim oferece uma série de atrações, como passeio de barco no espelho d’água, bike tour ou alugar patinetes motorizados (iguais aos que seguranças de shopping usam), no entanto, nenhuma delas custa menos de 25 euros, o que encarece um pouco o passeio.
Logo após sair do palácio, desça as escadas, aprecie a vista e vá ao jardim labirinto. Neste jardim, há um pequeno restaurante, não muito caro e bem gostoso. Saindo dele, ir ao jardim privativo do rei, feito para Luís VX é uma ótima opção de itinerário. Eles não são muito próximos um do outro, mas a caminha compensa.

Saindo do jardim privativo, é hora de conhecer o Petit Trianon, que fica uns 10 minutos de caminhada partindo do espelho d’água. Depois de conhecer o palacete, perder-se por seus jardins é a melhor coisa a fazer, pois será possível encontrar uma pequena fazenda que abastecia o Palácio de Versalhes e onde fica a casa de veraneio de Maria Antonieta.

Facilmente, esse passeio todo dura de seis a oito horas. É importante dizer que os trens que partem do centro de Paris possuem destinos diferentes, portanto, não façam como eu, que, ao avistar a maldita composição, saiu correndo e foi parar na periferia da cidade, um lugar nada bonito ou amistoso.

Quero deixar aqui registrado um agradecimento especial para a Rô, que me deu muitas dicas sobre o que fazer e para onde ir.

Beijos, abraços e até o próximo post.

*  Guilherme Batimarchi é jornalista e o conheci enquanto trabalhávamos na IT Mídia. Ele cobria sobre o mercado de saúde, mas manda muito bem escrevendo sobre passeios!  

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Um comentário:

  1. Olá!!!! Ainda tenciono viajar muito, mas até agor Paris é minha cidade do coração. Na 1ª x que lá fui aproveitei para ir a Versailles. Não é maravilhoso??? Como eu amei!!!! Tenciono voltar:) Vou te seguir, um beijo

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