domingo, 17 de abril de 2011

Encravada no Vale do Loire, Tours merece o passeio

Quando cheguei a Tours, no Vale do Loire, amei o fato de o hotel estar localizado bem na frente da bela estação de trem (a arquitetura externa é linda). As malas pesavam e já era noite. Assim, o rápido percurso até o hotel agradou demais. Mas há o outro lado. Estar perto da estação de trem, neste caso, significava andar uns 20 a 25 minutos até o centro antigo, onde se localizam os bares e restaurantes.
Estação de trem
Eu não dava nada por Tours, mas saí encantada. Quando planejei a ida, a cidade, que tem uma vibe universitária, achei que seria apenas um lugar para ficar para poder fazer os passeios aos castelos. Mero engano. Tours tem atrações interessantes, além do melhor queijo de cabra da França!

Meu irmão e eu chegamos numa sexta à noite. Fizemos check-in no hotel e caminhamos até o centrinho em busca de algum lugar para jantar. Surpresa boa número um: muitos jovens na praça, bebendo cerveja (mais que vinho!) e um clima universitário. O frio de "menos alguma coisa", contudo, pedia um pichet de vinho rosé (hit da cidade). Foi naquele jantar que descobrimos a grata surpresa número dois: o queijo de cabra!
Galette 3 fromages
No dia seguinte, levantamos cedo para ir à oficina de turismo (sim, eu sei que em português chama escritório, mas prefiro 'oficina'). Sempre que não conheço alguma cidade busco informações nestes postos oficiais. E, em Tours, os passeios aos châteaux partem dali.

Optamos pela empresa Saint Eloi que, em um dia, levava, em mini van, para Azay le Rideau, Villandry, Chenonceau, Amboise e Clos Lucé, terminando com uma degustação de vinhos de uma vinícola da região . Escolhemos fazer o passeio no domingo e, assim, deixar o sábado livre para visitar Tours, que àquela altura já havia nos conquistado.

Catedral
Fizemos a pé um circuito que passou pelas principais atrações. Nada é muito longe, nem cruzando de canto a canto do mapa. A catedral do século XV, apesar de muito parecida com todas as Notre Dame, é imponente. Seguindo adiante e perto dali, na margem do rio, está o Château Royal de Tours e de onde avista-se a Pont Wilson.

Château Royal de Tours
Mais na parte central está o que sobrou da basílica Saint Martin, que foi destruída e reconstruída uma série de vezes e de sua imensidão apenas sobraram duas torres e uma pequena parte da basílica.
Mapa com a explicação das diversas fases da Saint Martin. Em rosa, o projeto total

Também fomos ao museu do vinho. Uma droga! É um salão com alguns objetos expostos; nada demais. A parte de fora (esta aí da foto abaixo) é um pouco melhor.
Mas deixe de lado o museu e aproveite outras coisas que a cidade oferece, como macarrons e queijo de cabra. Para comprar este último vá ao mercadão local. Além de conhecer comidas típicas, poderá comprar com embalagem a vácuo alguns exemplares de queijo. Deliciosos.


Fotos: Roberta Prescott
Informações práticas
Quando fui: janeiro de 2011
Hotel que fiquei:  Grand Hôtel de Tours
Preço: 180 euros por 3 noites em quarto duplo
O que achei do hotel: muito bom, praticamente em frente à estação de trem e café da manhã pago (12 euros e bem-servido)

Por onde reservei: Venere

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...